terça-feira, 4 de agosto de 2009

Ensaio sobre uma atriz

Aquela que se esconde
Aquela que julga
Aquela que chora
Ser bípede IRracional
Que ao contrário de raro
Vêm aos montes
Como abelhas
Mas lentas
Como o senso
Devagar, quase nada
Nunca chega
Nunca luta
Nada
Só reclama
e chora
Como chora!
Porcos num jardim e-mundo, imundo.
Suas barbas e maquilagens
São máscaras
Porque dizem ser artistas
Atrás dos palcos, covardes
Parasitas fantasiados
fantásticos, fantazienados, inúteis
Coelhos, tartarugas e tatus-bola
Acreditam no fracasso mas não acreditam em nada
Sentimentalismo barato
(...) à flor da bolha
pele? capa!
Sorrindo aos berros e gritando
chorando, gemendo, morrendo, desaparecendo...
As vezes o Real Te Engrandece.
.arte

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