Continua

O mais incrível na vida, é a capacidade de coisas novas sendo vividas a cada minuto. segundo.
A frequência com que nos forçamos a aceitar fatos. As mudanças instantâneas e contínuas de pensamentos, idéias e conclusões. Tudo de tudo. E, enquanto escrevo isso, me permito aprender coisas. Seja com a tv que continua ligada ou mais um pensamento já esquecido que vem a tona; qualquer coisa. O mundo inteiro aprende coisas a todo instante. E o que é melhor, sobre a vida. A nossa própria existência.
(...)
Aprendí que televisão é coisa de rotina, costume.
Aprendí que com gripe, beber na chuva é a última opção.
Aprendí que chega uma certa fase da vida, que comprimidos pra dores de cabeça passam a ser nossa refeição diária.
Aprendí que as pessoas e suas atitudes mudam.
Aprendí que no mundo inteiro, só existe uma pessoa para você. Você mesmo.
Aprendí que desabafar é bom, e ouvir conselhos é ainda melhor.
Aprendí que quando você menos espera, as pessoas que mais odiava, lhe dão a mão quando você mais precisa. (Aprenda a criticar menos)
Aprendí que esperar demora, e que correr atrás é mais rápido e prazeroso. (Quando se sabe o que quer) Orgulhe-se!
Aprendí que créditos não duram pra sempre no celular.
Aprendí que as pessoas se preocupam com você. Mas as vezes, estão ocupadas se preocupando com elas mesmas. Normal.
Aprendí que tem sempre um amigo que vai estar Sempre do seu lado. Aquele amigo.
E também aprendí que alguns melhores amigos, no futuro, não serão mais os melhores.
Aprendí (como dizia os hermanos) que todo carnaval tem seu fim.
Percebí que cartões de banco não gostam muito de mim.
Percebí que pais vão ser sempre chatos, e não menos importantes por isso.
Aprendí que macarrão instantâneo não é refeição.
Aprendí, ensinei e continuo aprendendo.
E então. O que mais me planejas, vida eterna?

Feliz Natal

Eu também

Eu nunca tinha soltado.
Nada melhor que um abraço bem dado, apertado, com carinho, com afeto.
Lágrimas rolando e o sentimento saindo. Desabafo, sincero.
E o abraço continua; hora mais solto, hora mais apertado do que nunca. Quase dentro, interno. Como um sufoco, mas agradável, como uma nuvem.
E aquele aconchego.
O cheiro. Ah, o cheiro.
Cheiro de bolo de cenoura coberto com chocolat.
Cheiro de café passado.
Cheiro de pão-de-queijo feito no liquidificador.
Cheiro de suco de maracujá. Argh.
Cheiro de casa limpa. De cama limpa, lencol limpo, azulejos brancos, documentários de zoologia, Jornal Nacional e novela das 8.
Boa noite: a benção.
Nostálgico.
Cabeça livre. Liberdade apertada.
Saudade dos laços protetores.

tic-tac

Aprendí;
que com o tempo
você passa a acreditar mais em sí mesmo,
que você aprende a enfrentar a tudo com a 'cara' mais limpa,
que não adianta esconder-se do mundo
quando na verdade o mais difícil você não consegue
(esconder o mundo de você)
que quando o estômago é fraco não se deve beber tanto
e que quando quer mesmo beber
é botar pra fora o velho e aguardar o novo,
que não se deve abandonar certas pessoas
você sempre vai tentar recuperá-las
e talvez a vida não lhe proporcione a oportunidade,
que o dito 'normal' não se baseia em exemplos e imagens,
que sua imagem não é mais importante que seu estado emocional,
que seus irmãos sempre vão te amar,
que um pai sempre quer que o filho passe o diadospais com ele,
que sua mãe sempre vai se preocupar com sua alimentação,
que promoções sempre voltam,
que conferir é melhor que remediar,
que dinheiro é fundamental,
que não custa ajudar as pessoas,
que beber 1/2 litro de água pela manhã faz bem,
que cigarro irrita a garganta :#
que tristeza é surreal,
que a vida é feita de lembranças,
que carência é a falta de sí,
que 1 não é pouco e, 2 e 3 são projetos,
e que com o tempo
você sempre tem coisas a aprender
(...)
Aguarde.




(p.s. a-r 8/5/9 1*)

Ensaio sobre uma atriz

Aquela que se esconde
Aquela que julga
Aquela que chora
Ser bípede IRracional
Que ao contrário de raro
Vêm aos montes
Como abelhas
Mas lentas
Como o senso
Devagar, quase nada
Nunca chega
Nunca luta
Nada
Só reclama
e chora
Como chora!
Porcos num jardim e-mundo, imundo.
Suas barbas e maquilagens
São máscaras
Porque dizem ser artistas
Atrás dos palcos, covardes
Parasitas fantasiados
fantásticos, fantazienados, inúteis
Coelhos, tartarugas e tatus-bola
Acreditam no fracasso mas não acreditam em nada
Sentimentalismo barato
(...) à flor da bolha
pele? capa!
Sorrindo aos berros e gritando
chorando, gemendo, morrendo, desaparecendo...
As vezes o Real Te Engrandece.
.arte

PRETOEBRANCOEMCORES

O título importa, mas o conteúdo deve ser improvisado.

Importante? Pra quê? Tanta coisa sem nenhum conteúdo consegue ser mais elevado do que algo trabalhado a sério. "Pra se dar bem, tem que ter habilidade".

Eu falei (ou escreví, entendam como quiser) 'improvisado'. É isso mesmo. As vezes, as coisas feitas com pressa, saem mais bem feitas do que aquelas planejadas e ensaiadas. Mas eu disse "As vezes", cuidado. Eu não vou perder noites do meu sono escrevendo coisas pra alguém que não dará o mínimo valor... será mesmo que ALGUÉM perderá seu precioso tempo para ler algo escrito por uma outra pessoa que nem mesmo tem uma qualificação pra isso?...

E ainda por cima essa crise...

Liberdade de escolha. Quem sabe um assunto a ser tratado aqui. Mas, quem sabe...

Preto e Branco em Cores é o título. E porque o título?

É um filme de 1976 do diretor Jean-Jacques Annaud, duração de 90 min. (Uma hora e meia, pra ser bem claro) e acreditem se quiser, o filme é em cores (risos).

Sinopse?

O filme trata de um grupo de franceses que foram mandados para a África. Ao chegar lá, eles são tomados por uma febre de patriotismo e organizam um ataque de surpresa a um forte germânico.

Indicação? Não sei, eu nunca o assistí. E se eu vou? Talvez, se algum dia eu encontrá-lo. Quem sabe eu faça questão, já que estou usando o título sem direitos, e já que o título me chamou tanto a atenção por sua criatividade. Quem sabe, quem sabe, quem sabe.

A propósito, o título original é Noirs et Blancs en Couleur (isso sim foi uma dica).